sábado, 12 de março de 2011

Novas regras da Receita federal para compras no exterior

Em vigor há quase cinco meses, as novas regras da Receita Federal que isentam de cobrança de imposto alguns produtos trazidos do exterior ainda confundem. Saiba como funciona.

A portaria nº 440, publicada no Diário Oficial de 2 de agosto do passado, e que posteriormente foi ratificada por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.059, tem por objetivo diminuir a subjetividade sobre o que deve ou não ser cobrado do viajante em compras realizadas no exterior.

Veja bem, diminuir. O próprio órgão deixa claro que não acha que a questão tenha sido resolvida de uma vez por todas. “O assunto já tem um grau de subjetividade. No mundo todo é assim nos aeroportos. O objetivo da portaria foi tornar o mais objetivo possível a aplicação da legislação e reduzir a subjetividade. Facilitar o entendimento do turista. E pelo que tenho tido de retorno o viajante está satisfeito com a portaria”, garante Fausto Vieira Coutinho, subsecretário de Aduana e de Relações Internacionais da Receita Federal.

Segundo ele, ficou definido como uma regra geral isentar de taxa bens de uso pessoal do viajante. No caso dos itens eletrônicos, tema desta reportagem, o celular e a câmera fotográfica se enquadram como bens de caráter pessoal e, portanto, segundo as novas regras, se adquiridos no exterior e trazidos na viagem para o Brasil, não resultarão em cobrança de imposto do turista.

O mesmo vale para MP3 Players. Não é o caso dos computadores e filmadoras, fora da lista. E-books estão isentos, mas desde que só tenham função de livro. É o que diz a Receita.

Já os tablets, como o iPad, da Apple, o Galaxy Tab, da Samsung, e tantos outros que começam a ser lançados no mercado, por ora são passíveis de cobrança se trazidos pelo turista na bagagem. Mas já há estudo do órgão para que tenham mesma interpretação dos celulares. E, daqui a um ano, ou até menos, poderão ser comprados no exterior e desembarcados no país sem qualquer cobrança de taxa na alfândega.

“Hoje, ainda entra como não isento. Em função da incorporação, cada vez mais, como bem de uso pessoal, podemos incluí-los entre os itens isentos. Daqui a um ano pode mudar, ter uma revisão, sim.

No primeiro semestre, devemos ter uma reunião de nosso grupo de trabalho para avaliar a portaria e implantar os aprimoramentos necessários. E o tablet pode ficar livre da cobrança de imposto”, revela Coutinho.
 
O QUE ESTÁ ISENTO E O QUE PAGA IMPOSTO

Confira, a seguir quais gadgets o viajante pode trazer na mala sem pesar no bolso, de acordo com as informações do subsecretário de Aduana e de Relações Internacionais da Receita Federal.

Celular

O celular, considerado um bem de uso pessoal do turista, entra na regra geral da portaria 440, portanto está isento de cobrança ao ser trazido do exterior. No caso dos eletrônicos, a portaria não especifica quantidades, mas, de uma maneira geral, só é permitido trazer uma única unidade.

Caso o viajante tenha o costume de usar dois celulares, um para uso pessoal e outro para contatos profissionais, se vier com dois aparelhos do exterior, apenas um deles não será considerado até o limite de 500 dólares, beneficiado pela portaria. O outro entrará na conta. E, ultrapassando a cota máxima, será cobrado imposto de 50% em cima do excedente.

Câmera fotográfica

A exemplo do celular, não haverá cobrança de imposto se o turista trouxer uma câmera fotográfica do exterior. No entanto, os fiscais ficarão atentos como o viajante irá apresentá-la. Se estiver na caixa, pode não ser considerada bem pessoal, mas um presente. E aí o turista terá que ser bastante convincente para explicar ao pessoal da alfândega.

Caso a pessoa compre uma câmera e, durante a viagem, adquira uma segunda por achar que a primeira não atende às suas necessidades, nem vale argumentar que ambas foram compradas para uso pessoal. Isto porque a Receita avalia que o viajante só precisa de uma máquina, independentemente de preferências em termos de recursos tecnológicos.

Computador e filmadora

Desktop, notebook, netbook, tudo é considerado como computador e, uma vez que a Receita precisa proteger a economia nacional, ela não inclui esses itens como isentos de cobrança de imposto ao serem trazidos de fora do país.

A menos que o turista comprove que o PC que está trazendo de viagem é o mesmo que levou consigo na ida, ao deixar o país, não ficará livre da cobrança.

A Receita Federal entende o tablet como um computador, logo, se comprado no exterior e trazido na bagagem, será considerado na cota dos 500 dólares. Mas, conforme abordado anteriormente, o subsecretário de Aduana e de Relações Internacionais da Receita Federal já prevê que em breve o tablet mude de categoria e seja considerado como um bem pessoal.

“Antigamente, o celular não era como é atualmente. Hoje, todo mundo tem. É um bem pessoal necessário. Daqui a um ano pode ocorrer o mesmo com os tablets, que vem se popularizando cada vez mais”, explica Coutinho.

E-book

Uma vez que tem a função de um livro, em teoria o leitor eletrônico de livros digitais está isento da cobrança de imposto. Mas, para tanto, a Receita exige que o gadget não agregue componentes que deixem o dispositivo com a mesma configuração de um computador. O e-book (ou reader) tem a capacidade de transferir pela internet os textos e pode armazenar, em alguns modelos, até 3,5 mil títulos.

Embora os livros tenham imunidade tributária, os leitores digitais não têm. No ano passado, uma decisão da Justiça Federal em São Paulo concedeu mandado de segurança, com pedido de liminar, para que a Receita Federal não exija o pagamento de quaisquer tributos aduaneiros em relação ao Kindle, produzido pela Amazon.com.

MP3 Player

Está isento. É considerado como um bem pessoal do viajante.

Guitarra

Além da isenção de bens de uso pessoal, a portaria 440 menciona a liberação de taxa para bens portáteis adquiridos durante a viagem para uso profissional. Por exemplo, se um músico alegar aos fiscais que comprou uma guitarra fora do país porque aquela que levou consigo quebrou durante a viagem, pode ficar isento do pagamento do imposto.

Para tanto, deve comprovar que o bem foi adquirido para uso profissional. Nessa hipotética situação, sem a guitarra, em tese o músico ficaria impedido de exercer a sua profissão – um show, por exemplo –, o que justificaria a compra do bem no exterior.

Como o subsecretário de Aduana e de Relações Internacionais da Receita ponderou, as novas regras não eliminam a subjetividade. No máximo, podem reduzi-la. Mas, a julgar pelo exemplo anterior, que por acaso envolve o bem guitarra, mas que poderia muito bem tratar de outro produto, o caminho é longo. Mais ou menos do tamanho das filas da alfândega nos aeroportos brasileiros.

INFO Online

sexta-feira, 11 de março de 2011

Serviço de scanner virtual faz trabalho de OCR

Em algumas situações, você pode ter de editar o texto contido num arquivo PDF protegido ou em fotos de uma apresentação em PowerPoint, por exemplo. Um caminho para extrair o texto dessas imagens é ir ao site Free OCR.

O serviço funciona como um scanner virtual com função de reconhecimento de caracteres. Basta fazer o upload do arquivo para ver, em seguida, um campo de texto com o conteúdo transcrito.

iPhone 5: rumores prometem nova antena e capa de alumínio



Poucos dias depois do lançamento do iPad 2, batendo as expectativas dos especialistas em tecnologia, os olhos do mercado se voltam agora para os rumores ao redor do iPhone 5. De acordo com o Economic News Daily, a próxima geração do smartphone da Apple terá uma melhora significativa em relação ao iPhone 4.

O site sugere que, na nova versão do smartphone, a capa traseira de vidro dará lugar à de alumínio, como no iPhone original. As razões da Apple para usar o vidro tinham mais a ver com uma questão visual - a dos arranhões - do que propriamente com uma funcionalidade que transformaria o aparelho em um gadget melhor.

Outras mudanças serão uma nova antena, desta vez localizada atrás do logo da Apple, em uma tentativa de lidar com problemas e contornar a polêmica que a antena gerou semanas após o lançamento do iPhone 4. Segundo o site, a nova versão também contará com o mais rápido e mais potente novo chip da empresa, o A5, já utilizado na fabricação do iPad 2.
Vale lembrar ainda que a Apple tem por costuma anunciar novas versões dos produtos, ainda que não possuam melhoras realmente significativas, dentro de um ciclo que dura cerca de um ano. Se o iPhone 4 veio em junho de 2010, é possível que se espere um anúncio da Apple ainda no primeiro semestre de 2011.

Terra
- Posted using BlogPress from my iPhone


Places, do Facebook, começa a chegar ao Brasil





SÃO PAULO - Sem fazer alarde, o Facebook está disponibilizando o Places, sua função para geolocalização, em sistema de testes, para alguns usuários brasileiros. Por aqui, ela vai se chamar Locais.
O Places é a aposta do Facebook para competir com redes sociais baseada em geolocalização, como o Foursquare e o Gowalla. Por enquanto, a assessoria de imprensa do Facebook no Brasil não confirma a oferta do serviço.
Ao acessar a função em um smartphone, o aplivativo móvel do Facebook exibe a mensagem “Este recurso estará disponível em sua região em breve. Agradecemos a paciência”. Antes, era exibida uma mensagem de erro.
Outro sinal que o lançamento do Places está próximo é a versão de sua página já traduzida para o português.
No mês passado, o Places começou a ser ofertado gradualmente na Irlanda e na Índia.

InfoExame
- Posted using BlogPress from my iPhone

quinta-feira, 10 de março de 2011

Kingston lança nova geração de cartões SDHC

A Kingston lançou sua nova geração de cartões SDHC (Secure Digital High-Capacity). A nova leva tem dispositivos com capacidades de 4 GB, 8 GB, 16 GB e 32 GB. O cartão é ideal para armazenamento de grandes arquivos e, em especial, fotos e vídeos, sendo uma boa indicação para fotógrafos profissionais.

O novo dispositivo tem velocidade Classe 6, o que significa que a taxa mínima de transferência dos arquivos é de 6 MB por segundo e a máxima, de 20 MB/s. A taxa de leitura dos arquivos fica em 23 MB/s.`
Os cartões têm preços sugeridos de R$130, para o modelo de 4 GB; R$170, para o de 8GB; R$360, para a versão com 16GB de armazenamento e, finalmente, R$580 para o SDHC de 32GB. Todos os cartões têm garantia vitalícia, desde que usados de acordo com as normas da Kingston.

InfoExame

quarta-feira, 2 de março de 2011

Steve Jobs lançaou hoje a nova versão do iPad

Steve Jobs anunciou hoje o novo tablet da Apple. O iPad 2 será 33% mais fino que seu antecessor, terá processador de dois núcleos, duas câmeras e começa a ser vendido nos EUA no dia 11 de março com o mesmo preço da primeira versão.

O tablet, que será vendido nas coras branca ou preta, recebeu o novo processador da Apple, o A5, que além de ter dois núcleos, promete o dobro de performance. Por fora, o aparelho foi redesenhado e emagreceu 33%, atingindo 8,8 milímetros de espessura, menos do que o iPhone 4. Seu peso agora é de 580 gramas

Outra novidade é a porta HDMI de 30 pinos para tranmissão de conteúdo em full HD - o cabo para transmissão custará U$39 nos EUA. Mesmo com as atualizações, a Apple mantém a promessa de 10 horas de uso contínuo do iPad 2 e um mês em stand-by.

O iPad 2 terá o mesmo preço da primeira versão do iPad. A versão Wi-Fi custará U$499, U$599 e U$699 para os modelos de 16GB, 32GB e 64GB, enquanto a versão com 3G custará U$629, U$729 e U$829. O aparelho começa a ser vendido nos EUA no dia 11 de março e chega em mais 26 países no dia 25 de março. Porém, o Brasil não está na lista e não há nenhuma previsão de chegada.

Concorrência
Apesar de aparência mais frágil e voz rouca, Steve Jobs não perdoou a concorrência. Após anunciar que o primeiro iPad vendeu 15 milhões de unidades, o presidente da Apple afirmou que a App Store tem 65 mil aplicativos voltados para o tablet, contra 100 do Android Honeycomb.

Para acirrar ainda mais a disputa com o Android, que inundará o mercado com tablets de várias empresas, Jobs fez piada com o Galaxy Tab, da Samsung, dizendo duvidar que 2 milhões de unidades do aparelho tenham sido vendidas. Para ele, 2011 será o "ano do iPad 2", e não "o ano das cópias", enquanto o telão exibia o logo de marcas como HP, BlackBerry, Samsung e Motorola.

INFO Exame

Lentes de contato inteligentes projetarão imagens na retina

Da próxima vez que você olhar bem fundo nos olhos de alguém e ver um microcircuito eletrônico, não precisa sair correndo achando que aquela pessoa foi assimilada pelos Borgs.

Lentes de contato capazes de monitorar a saúde dos olhos já estão próximas de estrear no mercado.

O campo da realidade aumentada também é florescente. Mas os cientistas agora foram mais longe, inaugurando o campo da "visão aumentada".

Projetar imagens na retina

Uma nova geração de lentes de contato inteligentes, com microcircuitos eletrônicos integrados, serão capazes de projetar imagens diretamente na retina, criando telas que permitirão uma experiência inédita de realidade virtual e realidade aumentada.

Esses projetores instalados diretamente na superfície dos olhos não apenas dispensarão os projetores de cabeça ou instalados em óculos, como permitirão que os usuários assistam seus vídeos de olhos fechados.

Para isso, os pesquisadores estão mesclando os materiais transparentes e biocompatíveis usados nas lentes de contato tradicionais, com circuitos microeletrônicos flexíveis.

Em 2008, a equipe do Dr. Babak Parviz, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, deu o pontapé inicial nessa linha de pesquisas - veja Tela é construída em uma lente de contato.

Em 2010, a NEC apresentou o seu Tele Scouter, uma espécie de óculos-tradutor, capaz de projetar legendas diretamente na retina.

Lentes de contato inteligentes

Introduzir todo o aparato necessário para criar uma tela, ou um projetor, dentro de uma lente de contato, capaz de mostrar imagens em movimento diretamente na retina não será uma tarefa fácil, e é um desafio ainda a alguns anos de se realizar integralmente.

Mas os primeiros passos começaram a ser dados. A empresa suíça Sensimed está colocando no mercado as primeiras versões de uma lente de contato inteligente voltada para melhorar o tratamento de pessoas com glaucoma.

A doença aumenta a pressão sobre o nervo óptico pelo acúmulo de líquido, e pode causar danos irreversíveis à visão se não for devidamente tratada.

Sensores de platina altamente sensíveis, incorporados nas lentes Triggerfish da Sensimed monitoram a curvatura da córnea, que corresponde diretamente à pressão dentro do olho.

A lente transmite essa informação em intervalos regulares, por meio de uma conexão sem fios, para um gravador portátil usado a tiracolo pelo paciente.

A energia usada para alimentar a lente de contato inteligente é captada de uma antena embutida em uma espécie de curativo, colado na face do usuário, em um sistema similar ao usado nas etiquetas RFID.

Cada uma das lentes de contato descartáveis é projetada para ser usada apenas uma vez, por 24 horas, e o paciente repete o processo uma ou duas vezes por ano.

Isso permite aos médicos verificar picos na pressão ocular, que variam de paciente para paciente, durante o curso de um dia. Esta informação é então usada para programar os horários da medicação.

No monitor implantado na lente de contato, os LEDs serão dispostos em um padrão de grade, e não deverão interferir com a visão normal quando a tela estiver desligada. [Imagem: University of Washington]

Monitor nos olhos

O Dr. Parviz, contudo, usou uma abordagem diferente, e aparentemente mais prática.

Seu sensor de glicose usa conjuntos de eletrodos para injetar pequenas correntes elétricas através do fluido lacrimal, detectando quantidades muito pequenas de açúcar dissolvido.

Estes eletrodos, juntamente com um chip de computador que contém uma antena de radiofrequência, são fabricados em um substrato plano feito de polietileno tereftalato (PET), um polímero transparente comumente encontrado em garrafas de plástico.

Depois de pronto, o material é então moldado em forma de lente de contato para se ajustar ao olho.

O uso de uma antena de maior potência permitirá que o usuário utilize apenas o gravador na cintura, dispensando o curativo-antena no rosto.

Tela na lente de contato

Mas a equipe do Dr. Parviz está fazendo progressos também na área das telas embutidas nas lentes de contato.

Eles já conseguiram incorporar LEDs em miniatura, nas cores vermelha e azul, dentro das lentes, criando uma óptica 3D que lembra os óculos usados para ver filmes 3D.

Para mostrar uma imagem completa, contudo, ainda falta desenvolver o micro-LED na cor verde, para gerar imagens em cores reais. E ainda falta combinar os LEDs e os circuitos ópticos na mesma lente de contato.

"Você não vai necessariamente ter de deslocar seu foco para ver a imagem gerada pela lente de contato," explica Parviz. "Ela vai simplesmente aparecer à sua frente."

Segundo o pesquisador, os LEDs serão dispostos em um padrão de grade, e não deverão interferir com a visão normal quando a tela estiver desligada.